Essa sim é uma obra de arte! Tanto a música quanto a letra conseguem chegar muito próximo (mas não expressam completamente) do que eu sinto por este guri, uma mistura de "aupair", judoca, jornalista famoso, jogador de futebol... e que ainda está se revelando um grande amigo e o melhor namorado que eu poderia querer...
Ok, agora para os meus queridos amigos que estão no Brasil se perguntando "por onde anda a Greta, que sumiu do msn?" Estou muito feliz aqui em Trebbin (Alemanha), não virei "escrava branca" nem resolvi virar dançarina brasileira em Amsterdam. *risos* Fui muito bem acolhida por uma família linda que, de quebra, nos emprestou seus dois membros mais jovens para que Guto e eu pudéssemos "brincar de casinha" sem faltar nada. Vejam que família bonita seríamos, não?
Aqui, pose do Karl só pra deixar todo mundo "babando" pelos lindos olhos azuis dele...
E ontem, terça-feira, eu tive uma grande surpresa! Já tinha perdido as esperanças de que isto acontecesse, mas quando Guto e eu estávamos saindo pra pegar o trem até Berlim, começou a nevar!
Eu tinha visto anteriormente o post do Betinho avisando que "Europa não é essa moleza não". Mas eu resolvi ignorar o recado e vim, e descobri outras coisas que corroboram a idéia, inclusive que diversão dói. *risos* A neve é linda, mas eu definitivamente não estava preparada prá enfrentar o "frio europeu". Indiada por indiada (já que o casal aqui é sócio de carteirinha da Funai) não deixamos de ir para Berlim, apesar dos pés gelados e das roupas molhadas pela nevasca (que durou exatamente o trajeto de bicicleta de casa até a estação de trem). Aliás, acho que o Augusto está descobrindo que namorar também não é moleza: ele me levou na "boléia" da bike o trajeto inteiro até a estação, que dava uns 20 minutos de pernada, abaixo de neve, na maior raça. Pena que não tinha ninguém pra fotografar ou filmar a cena. Mas não vou esquecer nunca do que vivemos naqueles minutos, foi um dos passeios mais lindos e surreais que já fiz na vida...
Ok, não foi tão relâmpago o sequestro do blog, mas eu tinha que mostrar essas coisas lindas que estamos vivendo aqui. E o quanto eu ando boba de tão feliz com tudo isso. E, por fim, mesmo caindo num dos clichês desse sentimento tão sublime que justifica a nossa existência, empresto as palavras de Vinícius de Moraes para descrever o que eu espero para nós dois, aqui, no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo: "...que seja infinito enquanto dure".