Para um jornalista, não há presente mais valioso que a informação. Por outro lado, fica muito difícil escolher qual informação dar como presente para alguém que está tão acostumado a trabalhar com elas. Pois acho que eu tenho a solução: a informação que falta à maioria dos jornalistas é relacionada à própria profissão.
Aqui vão então dois linques que podem ajudar o jornalista 2010 a se sentir mais usufruidor dos seus direitos que o jornalista 2009:
- Tabelas profissionais. Isso é algo para ficar sempre de olho. Quando, como freelancer, você for negociar com um veículo o valor do frila, é muito bom ter em mãos esse valor de referência sobre quanto custa uma pauta, quanto cobrar por uma matéria com uma fonte, um trabalho de assessoria etc. Todos os sindicatos possuem essa tabela de referência. Linco aqui a tabela gaúcha.
- Direito autoral do jornalista. Pois você sabia que reportagem é propriedade intelectual, assim como ilustração e obras artísticas? E que você não precisa fornecer nota fiscal para isso, basta uma licença de uso para finalidades específicas (e nada de contratos abusivos de cessão TOTAL dos direitos). E o melhor de tudo: há uma associação criada justamente para defender nossos direitos enquanto autores e trabalhadores autônomos, direitos esses amplamente lesados no convívio com veículos semi-profissionais. Por isso, é bom devorar o conteúdo do site da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais, a Apijor.
Mais do que defender interesses de classes e se sindicalizar, estar atento aos conteúdos disponibilizados por sindicatos e associações profissionais permite ao jornalista o acesso à informação. E, como todo bom jornalista sabe, estar informado é o melhor jeito de exercer a profissão, tanto no relacionamento com fontes, quanto no saudável relacionamento com patrões.
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